13 março, 2010

23h43min

Talvez a grande verdade e certeza que insista em se mostrar no meio desse cinza dos últimos dias seja mesmo essa dúvida que não se vai, nem se revela, nem nada. Talvez o que eu ainda não tenha entendido é que compreender o que se passa nunca foi realmente o meu forte e decidir, igualmente, não tem sido minha prática mais constante. E, no fim das contas, eu nem sei direito dizer quem eu sou ou o que está por vir, por isso tanta mudança, tantas coisas fora do lugar e, ao mesmo tempo, tudo do mesmo jeito. E a verdade, a certeza, o cinza, a decisão, o que eu sou ou qualquer coisa que não está assim colorida e clara aqui dentro, nem tem tanta pressa assim de ser desenhada. Deixa pra depois. Por enquanto, eu vou vivendo, vou indo, vou ficando. E mudando. Talvez. Ou não. Já é hora de tocar a vida...

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